Hepatite C
A hepatite crônica pelo vírus C (HCV, em inglês) representa um desafio significativo para a saúde pública global, devido ao seu potencial de evolução para cirrose e aumento de risco de câncer de fígado. A maioria das pessoas que adquire o vírus não consegue eliminá-lo espontaneamente (aproximadamente 80%), evoluindo para infecção crônica.
É transmitido essencialmente por exposição sanguínea (e materiais contaminados com sangue) e, em certas circunstâncias específicas, por via sexual.
O diagnóstico precoce é importante para evitar sua evolução (que normalmente ocorre sem sintomas). Exames de sangue estão disponíveis para sua investigação (inclusive teste rápido na rede pública, com resultado em 20 minutos). Exames de fígado normais não garantem ausência da infecção.
O tratamento atualmente disponibilizado apresenta uma altíssima taxa de cura, sendo raros os casos de falha terapêutica. Contudo, as pessoas que atingiram a cura podem se reinfectar novamente e, infelizmente, não existe uma vacina para evitar que se contraia essa condição.
A avaliação do comprometimento do fígado é importante, uma vez que, dependendo do quanto ele foi afetado, o paciente pode persistir com alterações nesse órgão que exijam acompanhamento especializado e, eventualmente, até mesmo transplante hepático em quadros mais graves.